Guilherme de Cássio Alves

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Guilherme
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Informações pessoais
Nome completo Guilherme de Cássio Alves
Data de nasc. 8 de maio de 1974 (50 anos)
Local de nasc. Rio de Janeiro-RJ , Brasil
Apelido(s) Guilherme
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Último clube Botafogo-RJ (2005)
Número 7
Posição Atacante
Revelado por Marília-SP (1992)
Princ. clubes Atlético, São Paulo, Grêmio, Botafogo,
Vasco da Gama e Corinthians.
Total de jogos pelo Galo
Jogos 205
Gols 139
Estreia CAM 2 x 0 Gama-DF - 31/07/1999
Último jogo CAM 1 x 2 Atlético-PR - 16/08/2003
Vitórias 99
Empates 46
Derrotas 60
Títulos Campeonato Mineiro de 2000
Observações Artilheiro do Brasileirão de 1999 com 28 gols
Atualizado em 8 de janeiro de 2017


Biografia

Guilherme de Cássio Alves, mais conhecido como Guilherme, foi um dos principais goleadores na história do Atlético. O atacante teve sua primeira passagem pelo clube entre os anos de 1999 e 2002. No segundo semestre de 2002, o jogador foi emprestado para o Corinthians, clube no qual defendeu por 6 meses. No ano seguinte, voltou ao Galo e participou das campanhas na Copa do Brasil, Campeonato Mineiro e o início do Brasileirão. Na sequência foi negociado com o Al Ittihad, da Arábia Saudita. Em 205 jogos com a camisa alvinegra, Guilherme fez 139 gols e é o 7° maior artilheiro da história do Galo.

Início de Carreira

Atacante impiedoso, Guilherme inicou sua carreira como jogador no Marília Atlético Clube, de São Paulo. Sua excelente atuação no time logo despertou a atenção de Telê Santana e dos dirigentes do São Paulo que logo o contrataram. Acertou com o clube em 1993. Conquistou vários títulos com o tricolor paulista. Em 1995, deixou o clube paulista para jogar no Rayo Vallecano, da Espanha. Sem grande destaque, voltou ao Brasil em 1997 atuando pelo Grêmio. Em 1998 transferiu-se para o Vasco. Campeão e artilheiro do Torneio Rio-São Paulo de 1999 pelo clube carioca, Guilherme foi pouco utilizado pelo técnico Antônio Lopes no clube cruzmaltino, e no mesmo ano, chegou ao Galo para a disputa do Campeonato Brasileiro.

Atlético

Sua estreia aconteceu no dia 31 de julho, na vitória por 2 a 0 contra o Gama. Na ocasião, o centroavante começou a partida no banco de reservas e substituiu o atacante Curê. Na partida seguinte, foi escalado como titular e não decepcionou: marcou um gol de voleio no empate por 1 a 1 contra o Sport Recife na Ilha do Retiro, e a partir daí tornou-se titular absoluto do Galo. Fazendo dupla de ataque com Marques, o camisa 7 marcou 28 gols em 27 jogos no Nacional, igualando a marca de 1977 do atleticano Reinaldo e tornando-se artilheiro do campeonato. Apesar de marcar em momentos decisivos, não foi capaz de garantir o título do Brasileiro para o Atlético. O goleador ficou marcado com a camisa do Galo por decidir partidas contra grandes rivais. Ainda na primeira fase, marcou os 3 gols na vitória sobre o Flamengo por 3 a 0 no Mineirão diante de mais de 70 mil torcedores. Em partida contra o Corinthians no Maracanã, deu um lindo chapéu no goleiro Dida e completou a jogada com uma cabeçada para o fundo das redes. Antes de iniciar os playoffs, tinha 16 gols marcados em 19 partidas disputadas. Mas nas oito partidas finais, disparou a marcar gols, tornou-se carrasco do Cruzeiro ao marcar 4 gols em 2 jogos, sendo um deles de peito. Além disso, marcou outros três nas semifinais contra o Vitória e é o único jogador da história do futebol brasileiro a anotar 3 gols em uma final de edição de Campeonato Brasileiro. Na decisão contra o Corinthians, também estabeleceu outro recorde: fez o gol mais rápido em uma final do torneio. Para o atacante, 15 segundos foram suficientes para colocar o Galo na frente do marcador.

No ano seguinte, levou o clube ao bicampeonato do Campeonato Mineiro, feito que não ocorria desde o final da década de 80. No estadual daquele ano, marcou 7 gols e foi o vice-artilheiro da equipe, apenas superado por Ramon Menezes. Já na Copa Libertadores da América, marcou praticamente todos os gols da equipe em toda competição. Ainda na primeira fase, anotou 4 gols na goleada de 6 a 0 pra cima do Cobreloa no Mineirão. Em entrevista para o programa Esportes pelo Ar da Rádio Inconfidência, Guilherme afirmou que o seu quarto gol anotado na partida foi o mais bonito de toda sua carreira. "Gol mais bonito da carreira: “Foi o gol que eu marquei contra o Cobreloa, pela Taça Libertadores de 2000", afirmou o ex-atacante[1]. Na fase de mata-mata, o Galo chegou a eliminar o Atlético Paranaense em plena Arena da Baixada com Guilherme fechando as cobranças de pênaltis. Mas nas quartas, o alvinegro acabou sendo eliminado pelo Corinthians e o camisa 7 deixou sua marca nas duas partidas do duelo. O segundo semestre do Atlético em 2000 foi bem discreto. Com várias mudanças no elenco e um campeonato muito inchado, o clube não mostrou interesse em disputá-lo e acabou terminando nas últimas colocações, já que naquela edição não havia rebaixamento. Durante toda a temporada, foram 35 gols marcados em 55 partidas disputadas. O ano de 2001 iniciava e a diretoria do Atlético se preocupava em montar um elenco muito experiente para a disputa dos torneios nacionais. Ainda no primeiro semestre, o Galo esteve próximo do tricampeonato mineiro. Na primeira partida da decisão, uma goleada de 4 a 1 para o América deixou o Coelho com as duas mãos na taça. Mas na partida de volta, o Atlético chegou a fazer os 3 a 0 necessários. Entretanto, o gol de Alessandro evitou que o clube chegasse ao tri depois de quase 20 anos. No segundo semestre, jogadores experientes como Álvaro, Valdo e Felipe chegaram ao forte elenco para a disputa do Brasileirão. Durante quase toda a primeira fase, o Galo brigou com outros grandes clubes pela liderança do torneio. Comandado pelo atacante Marques, o clube terminou a primeira fase em 4° lugar e encarou o Grêmio nas quartas-de-final. Em jogo único, foi a vez de Guilherme mostrar porque era decisivo em grandes confrontos. No início do segundo tempo, cobrou penalidade sofrida por Ramon Menezes com precisão e abriu o marcador. No final da partida, marcou o terceiro gol do jogo de peito, após cruzamento perfeito de Valdo. Na semifinal, o adversário era o caçula São Caetano. Mesmo atuando no Anacleto Campanella, a torcida atleticana compareceu em excelente número e viu de perto o Galo sair na frente do marcador com gol do camisa 10 Valdo. Após o gol, praticamente não houve mais futebol. Com muita chuva e o campo praticamente alagado, a bola praticamente não rolava e o árbitro Carlos Eugênio Simon sequer atendeu as reclamações dos jogadores. Sem poder colocar o futebol técnico dentro de campo, o Atlético sofreu a virada em duas jogadas aéreas do Azulão que tiraram o clube da quinta final do torneio.

O início de 2002 foi de altos e baixos para o atacante, que chegou a ouvir vaias e críticas por parte dos torcedores. No início do segundo semestre, foi emprestado ao Corinthians para o Campeonato Brasileiro. Mais uma vez, esteve próximo de levantar o título do torneio, mas acabou sendo vice-campeão perdendo para o Santos. Nas duas partidas, o Peixe levou a melhor e faturou pela primeira vez o Nacional. No ano de 2003 voltou ao Galo e foi artilheiro do Campeonato Mineiro com 13 gols, mas acabou sendo vendido para o Al Ittihad, da Arábia Saudita, onde passou alguns meses.

Cruzeiro e Botafogo

Após uma passagem apagada no futebol do Oriente Médio, o goleador voltou ao futebol brasileiro para jogar no maior rival: o Cruzeiro[2][3]. Na primeira partida pelo clube, marcou o primeiro gol contra o Guarani em Divinópolis[4]. Mesmo com as críticas da torcida do Atlético, o atacante não se preocupou e no primeiro clássico, marcou com a camisa celeste e saiu provocando a torcida alvinegra, levantando a camisa da principal torcida organizada do time azul. Ainda naquele jogo, marcou outro gol, mas o Atlético acabou goleando o Cruzeiro por 5 a 3, em tarde de show do meia Tucho.

Volta ao Brasil e aposentadoria

Voltou ao Brasil no ano seguinte e atuou no Cruzeiro e Botafogo, mas sem brilho e com problemas cardíacos, abandonou a carreira de jogador aos 32 anos. Foi durante duas temporadas o auxiliar-técnico da equipe do Marília, mas no ano de 2009, começou a fazer estágios com alguns técnicos brasileiros em busca de novas experiências[5]. No fim do mês de junho de 2010, o ex-jogador voltou ao Galo após 7 anos para fazer estágio com o técnico Vanderlei Luxemburgo[6][7].

Mesmo morando no interior paulista, o ex-goleador alvinegro vez ou outra comparece à Cidade do Galo para rever ex-companheiros e funcionários do clube. No dia 22 de novembro de 2012, esteve no CT e acompanhou boa parte de um coletivo ao lado do diretor de futebol, Eduardo Maluf. Ao final dos treinamentos, bateu papo com os jogadores e teve conversa animada com o craque Ronaldinho Gaúcho[8][9].

Ficha Técnica

Nome: Guilherme de Cássio Alves
Posição: Atacante
Data de Nascimento: 8 de maio de 1974
Naturalidade: Rio de Janeiro-RJ

Carreira

Como jogador

Marília-SP - 1992
São Paulo-SP - 1993/1995
Rayo Vallecano-ESP - 1995/1997
Grêmio-RS - 1997/1998
Vasco-RJ - 1998/1999
Atlético - 1999/2002
Corinthians-SP - 2002
Atlético - 2003
Al Ittihad-ARA - 2003
Cruzeiro-MG - 2004
Botafogo-RJ - 2005

Como treinador

Ipatinga-MG - 2011
Marília-SP - 2012
Novorizontino-SP - 2013/2016
Vila Nova-GO - 2016
Linense-SP - 2017

Multimídia

08/08/1999 - Guilherme marca seu primeiro gol no Galo:

2008 - Guilherme reencontra ex-companheiro Marques na pré-temporada alvinegra:

29/07/2011 - Guilherme e Marques batem papo em programa da Alterosa:

Partidas Disputadas

  Este item está em fase de estruturação.  



Ano 1999

199960 - 14/11/1999 - Atlético 4 x 2 Cruzeiro-MG - Campeonato Brasileiro
199961 - 21/11/1999 - Cruzeiro-MG 2 x 3 Atlético - Campeonato Brasileiro
199962 - 28/11/1999 - Atlético 3 x 0 Vitória-BA - Campeonato Brasileiro
199963 - 05/12/1999 - Vitória-BA 2 x 1 Atlético - Campeonato Brasileiro
199964 - 08/12/1999 - Vitória-BA 0 x 3 Atlético - Campeonato Brasileiro
199965 - 12/12/1999 - Atlético 3 x 2 Corinthians-SP - Campeonato Brasileiro

Ano 2000

200007 - 17/02/2000 - Atlético 1 x 0 Bolívar-BOL - Copa Libertadores da América
200017 - 05/04/2000 - Atlético 6 x 0 Cobreloa-CHI - Copa Libertadores da América

Ano 2001

200148 - 30/09/2001 - Goiás-GO 1 x 2 Atlético - Campeonato Brasileiro
200150 - 06/10/2001 - Cruzeiro-MG 2 x 2 Atlético - Campeonato Brasileiro

Títulos

1993 - Copa Libertadores da América - São Paulo-SP
1993 - Mundial Interclubes - São Paulo-SP
1999 - / Torneio Rio-São Paulo - Vasco-RJ
1999 - Vice-Campeonato Brasileiro - Atlético
2000 - Campeonato Mineiro - Atlético
2004 - Campeonato Mineiro - Cruzeiro-MG

Prêmios

1999 - Bola de Prata da Revista Placar - Atlético
1999 - Bola de Prata da Revista Placar (Artilheiro) - Atlético

Artilharias

1999 - Campeonato Brasileiro - Atlético - 28 gols
2001 - Campeonato Mineiro - Atlético - 10 gols
2002 - Copa Sul-Minas - Atlético - 8 gols
2003 - Campeonato Mineiro - Atlético - 13 gols

Referências