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No início da década de 30 existia nas rinhas de Belo Horizonte um galo Carijó “forte e vingador” que arrasava todos os seus adversários. Com o '''Clube Atlético Mineiro''' não era diferente, pois vencia todos seus visitantes. Em [[1945]], o chargista | == História == | ||
No início da década de 30 existia nas rinhas de Belo Horizonte um galo Carijó “forte e vingador” que arrasava todos os seus adversários. Com o '''Clube Atlético Mineiro''' não era diferente, pois vencia todos seus visitantes. Em [[1945]], o chargista Fernando Pierucetti, o "Mangabeira", a pedido do Editor do Jornal Folha de Minas, o jornalista Álvares Maciel, recebeu a incumbência de desenhar o mascote do Clube Atlético Mineiro e de outras equipes mineiras. Com o objetivo de encontrar um “mascote” que se identificasse com a torcida e com o Clube, Mangabeira redesenhou o Galo forte vingador. “O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer”, disse o chargista. | |||
[[Imagem:20080127 GaloDoido 783.jpg|270px|right|thumb|Galo Doido na partida do Atlético contra o [[Democrata/SL-MG]] na [[Arena do Jacaré]] em [[2008]].<br> ''Crédito: [[Bruno Cantini]]'']] | |||
Outro elemento que contribuiu para a associação do galo ao Clube foi o comportamento do time atleticano na época. ''"Os times mineiros perdiam os jogos para os clubes dos outros estados, mas estes eram invariavelmente batidos quando encaravam o Atlético. Daí a ideia de '''Galo Vingador'''."'' | |||
Um grande popularizador do mascote foi o ex-jogador [[José do Monte Furtado Sobrinho|Zé do Monte]], que defendeu o Atlético nos anos 50. No período em que atuou no clube, ele sempre entrava em campo segurando um galo carijó. Com a conquista do Pentacampeonato Estadual de [[1952]] a [[1956]] e o advento do [[Mineirão]], na década de 60, a Massa Atleticana adotou o grito de "'''Galo!'''", entoando-o nos estádios por onde o Atlético jogava e popularizando de vez o mascote. | Um grande popularizador do mascote foi o ex-jogador [[José do Monte Furtado Sobrinho|Zé do Monte]], que defendeu o Atlético nos anos 50. No período em que atuou no clube, ele sempre entrava em campo segurando um galo carijó. Com a conquista do Pentacampeonato Estadual de [[1952]] a [[1956]] e o advento do [[Mineirão]], na década de 60, a Massa Atleticana adotou o grito de "'''Galo!'''", entoando-o nos estádios por onde o Atlético jogava e popularizando de vez o mascote. | ||
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Coube também ao Atlético ser o primeiro clube a criar a fantasia de mascote. Em [[1980]] foi lançado o primeiro “Galo”, que acompanhava as crianças e os jogadores na entrada em campo. | Coube também ao Atlético ser o primeiro clube a criar a fantasia de mascote. Em [[1980]] foi lançado o primeiro “Galo”, que acompanhava as crianças e os jogadores na entrada em campo. | ||
Em [[2005]], com uma nova roupagem, o “Galo” reapareceu no jogo Atlético | Em [[2005]], com uma nova roupagem, o “Galo” reapareceu no jogo Atlético x [[Flamengo-RJ|Flamengo]] ([[03 de Julho|03/07]]), em partida válida pelo [[Campeonato Brasileiro 2005|Campeonato Brasileiro]]. | ||
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Edição atual tal como às 17h42min de 25 de julho de 2009
História
No início da década de 30 existia nas rinhas de Belo Horizonte um galo Carijó “forte e vingador” que arrasava todos os seus adversários. Com o Clube Atlético Mineiro não era diferente, pois vencia todos seus visitantes. Em 1945, o chargista Fernando Pierucetti, o "Mangabeira", a pedido do Editor do Jornal Folha de Minas, o jornalista Álvares Maciel, recebeu a incumbência de desenhar o mascote do Clube Atlético Mineiro e de outras equipes mineiras. Com o objetivo de encontrar um “mascote” que se identificasse com a torcida e com o Clube, Mangabeira redesenhou o Galo forte vingador. “O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer”, disse o chargista.
Outro elemento que contribuiu para a associação do galo ao Clube foi o comportamento do time atleticano na época. "Os times mineiros perdiam os jogos para os clubes dos outros estados, mas estes eram invariavelmente batidos quando encaravam o Atlético. Daí a ideia de Galo Vingador."
Um grande popularizador do mascote foi o ex-jogador Zé do Monte, que defendeu o Atlético nos anos 50. No período em que atuou no clube, ele sempre entrava em campo segurando um galo carijó. Com a conquista do Pentacampeonato Estadual de 1952 a 1956 e o advento do Mineirão, na década de 60, a Massa Atleticana adotou o grito de "Galo!", entoando-o nos estádios por onde o Atlético jogava e popularizando de vez o mascote.
Em 1976, o Atlético foi o primeiro clube no mundo a utilizar torcedores infantis como mascotes. Idealizado pelo Diretor de Relações Públicas da época, Ronan Ramos de Oliveira, as crianças passaram a entrar com a equipe em campo, antes dos jogos. Sem falhar em nenhuma partida, até hoje os atleticanos e atleticanas mirins fazem a festa no gramado dos estádios onde o Galo joga.
Coube também ao Atlético ser o primeiro clube a criar a fantasia de mascote. Em 1980 foi lançado o primeiro “Galo”, que acompanhava as crianças e os jogadores na entrada em campo.
Em 2005, com uma nova roupagem, o “Galo” reapareceu no jogo Atlético x Flamengo (03/07), em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.