Éder Aleixo de Assis: mudanças entre as edições
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== Biografia == | == Biografia == | ||
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=== Primeiros Anos === | === Primeiros Anos === | ||
Atleticano declarado de coração, Éder ainda na infância, procurava imitar as jogadas de [[João Bosco dos Santos|Buião]], um grande jogador que passou pelo [[Galo]]. Desde criança, só se interessou pelo futebol. Seu pai, José Aleixo de Assis, que jogou como goleiro, | Atleticano declarado de coração, Éder ainda na infância, procurava imitar as jogadas de [[João Bosco dos Santos|Buião]], um grande jogador que passou pelo [[Galo]]. Desde criança, só se interessou pelo futebol. Seu pai, José Aleixo de Assis, que jogou como goleiro, levava-o para assistir a todos os seus jogos contra a vontade de sua mãe, D. Zilda Batista de Assis, que tentou por várias vezes impedir que Éder se envolvesse com o futebol. Quando percebeu que a única coisa que interessava seu filho era a bola, passou a ser sua maior incentivadora e fã. Iniciou sua carreira no [[América-MG]] aos 14 anos de idade, destacando-se pelo seu forte chute do pé canhoto e pela habilidade de conseguir colocar a bola aonde quisesse. Estreou no profissional alviverde em [[1976]]. Foi numa partida, contra o [[Grêmio-RS]], então comandado por [[Telê Santana|Telê]], que Éder começou a ser apontado como um dos mais certeiros batedores de falta do país. [[Telê Santana|Telê]] não teve outra escolha a não ser pedir à diretoria do [[Grêmio-RS|tricolor gaúcho]] que o levasse para o Sul o quanto antes. Em [[1977]], pelo time gaúcho, Éder tornou-se uma grande ameaça aos goleiros do [[Internacional-RS|Internacional]], o famoso time arquirival do [[Grêmio-RS|Grêmio]]. Foi o jogador fundamental na conquista dos títulos estaduais de [[1977]] e [[1979]] pelo [[Grêmio-RS|tricolor gaúcho]]. Conquistou o Sul e foi considerado o melhor de sua posição nesse período que passou no tricolor. Éder, à essa altura, já era um grande destaque no futebol nacional. Cobiçado por vários clubes brasileiros e estrangeiros, foi o [[Galo]] mineiro que o adquiriu em uma troca pelo meio campo [[Paulo Isidoro de Jesus|Paulo Isidoro]]. | ||
=== Éder e o Atlético === | === Éder e o Atlético === | ||
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Evidente, sua troca foi facilitada pelo fato de Éder ser atleticano apaixonado desde criança, que viria a se tornar o grande ''Canhão Mineiro'', o jogador viveu no Atlético a fase mais bela e polêmica de sua carreira no futebol. Pouco motivado no [[Grêmio-RS]], Éder conseguiu a inimaginável façanha de bater os sagrados [[José Reinaldo de Lima|Reinaldo]] e [[Antônio Carlos Cerezo|Cerezo]] na preferência da massa atleticana. Nesta mudança para Belo Horizonte, abandonou alguns vícios (deixou de fumar, por exemplo), adquiriu alguns hábitos saudáveis, passou a treinar mais e dedicou atenção especial ao desenvolvimento de seu chute. Em consequencia, começou a marcar gols olímpicos e suas cobranças de falta tornaram-se mortais. Só não conseguiu mudar o temperamento explosivo. Éder, bonito e namorador, chamava a atenção das mulheres e era visto com freqüência em bares noturnos e boates da capital mineira. Porém, soube dosar e amenizar sua imagem de vida boêmia com seu belíssimo desempenho em campo, sempre com jogadas espetaculares e gols incríveis. Foi fundamental para consagrar o Atlético pentacampeão mineiro no início dos anos [[1980|80]], uma época de grandes glórias para o [[Galo]], onde junto com ele brilharam outros grandes jogadores como [[José Reinaldo de Lima|Reinaldo]], [[Antônio Carlos Cerezo|Cerezo]], [[Luiz Carlos Ferreira|Luizinho]], [[Manoel Rezende de Matos Cabral|Nelinho]] e [[João Leite da Silva Neto|João Leite]]. Nesse período, foi o jogador com o maior número de convocações para a [[Seleção Brasileira]], treinada por [[Telê Santana]], seu descobridor e fã, onde foi titular absoluto. Em [[1981]], nos jogos preparatórios da [[Seleção Brasileira|Seleção]], Éder foi um dos grandes destaques nas partidas contra a Inglaterra, a França e a Alemanha. Em [[1982|82]], no Mundial na Espanha, a tristeza da derrota para a Itália foi compensada pelo ego vaidoso do ídolo mulherengo que recebeu 16 mil cartas femininas. Recebeu, em [[1983]], o prêmio Bola de Prata no [[Campeonato Brasileiro 1983|campeonato brasileiro]] pela revista Placar.<br> | Evidente, sua troca foi facilitada pelo fato de Éder ser atleticano apaixonado desde criança, que viria a se tornar o grande ''Canhão Mineiro'', o jogador viveu no Atlético a fase mais bela e polêmica de sua carreira no futebol. Pouco motivado no [[Grêmio-RS]], Éder conseguiu a inimaginável façanha de bater os sagrados [[José Reinaldo de Lima|Reinaldo]] e [[Antônio Carlos Cerezo|Cerezo]] na preferência da massa atleticana. Nesta mudança para Belo Horizonte, abandonou alguns vícios (deixou de fumar, por exemplo), adquiriu alguns hábitos saudáveis, passou a treinar mais e dedicou atenção especial ao desenvolvimento de seu chute. Em consequencia, começou a marcar gols olímpicos e suas cobranças de falta tornaram-se mortais. Só não conseguiu mudar o temperamento explosivo. Éder, bonito e namorador, chamava a atenção das mulheres e era visto com freqüência em bares noturnos e boates da capital mineira. Porém, soube dosar e amenizar sua imagem de vida boêmia com seu belíssimo desempenho em campo, sempre com jogadas espetaculares e gols incríveis. Foi fundamental para consagrar o Atlético pentacampeão mineiro no início dos anos [[1980|80]], uma época de grandes glórias para o [[Galo]], onde junto com ele brilharam outros grandes jogadores como [[José Reinaldo de Lima|Reinaldo]], [[Antônio Carlos Cerezo|Cerezo]], [[Luiz Carlos Ferreira|Luizinho]], [[Manoel Rezende de Matos Cabral|Nelinho]] e [[João Leite da Silva Neto|João Leite]]. Nesse período, foi o jogador com o maior número de convocações para a [[Seleção Brasileira]], treinada por [[Telê Santana]], seu descobridor e fã, onde foi titular absoluto. Em [[1981]], nos jogos preparatórios da [[Seleção Brasileira|Seleção]], Éder foi um dos grandes destaques nas partidas contra a Inglaterra, a França e a Alemanha. Em [[1982|82]], no Mundial na Espanha, a tristeza da derrota para a Itália foi compensada pelo ego vaidoso do ídolo mulherengo que recebeu 16 mil cartas femininas. Recebeu, em [[1983]], o prêmio Bola de Prata no [[Campeonato Brasileiro 1983|campeonato brasileiro]] pela revista Placar.<br> | ||
Seu futebol, cobiçado por clubes do mundo inteiro, foi alvo do Hajmn, um clube do Emirados Árabes Unidos, que ofereceu sete milhões de dólares pelo ponta-esquerda. Se aceita, seria a mais vultuosa transação de toda a história do futebol até o momento, depois da compra do argentino Maradona pelo Barcelona por oito milhões de dólares. O então Presidente do Atlético, [[Elias Kalil]] recusou a proposta com certa serenidade. Kalil agiu com o coração de torcedor e constatou que Éder era insubstituível, pois apesar de todo aquele dinheiro na mão, não conseguiria comprar nenhum jogador que chutasse como ele. E assim repetiu o não para outros clubes internacionais que cobiçaram seu passe como o [[Roma-ITA]], [[Milan-ITA]], [[Barcelona-ESP]], [[Sporting-POR]] e Atlético de Madri-ESP. | Seu futebol, cobiçado por clubes do mundo inteiro, foi alvo do Hajmn, um clube do Emirados Árabes Unidos, que ofereceu sete milhões de dólares pelo ponta-esquerda. Se aceita, seria a mais vultuosa transação de toda a história do futebol até o momento, depois da compra do argentino Maradona pelo Barcelona por oito milhões de dólares. O então Presidente do Atlético, [[Elias Kalil]] recusou a proposta com certa serenidade. Kalil agiu com o coração de torcedor e constatou que Éder era insubstituível, pois apesar de todo aquele dinheiro na mão, não conseguiria comprar nenhum jogador que chutasse como ele. E assim repetiu o não para outros clubes internacionais que cobiçaram seu passe como o [[Roma-ITA]], [[Milan-ITA]], [[Barcelona-ESP]], [[Sporting-POR]] e Atlético de Madri-ESP. | ||
=== Volta ao Galo e Participação em Outros Clubes === | === Volta ao Galo e Participação em Outros Clubes === | ||
Saiu do Atlético em [[1986]] para vestir a camisa de vários outros clubes pelo país. Passou pela [[Internacional de Limeira-SP]], [[Palmeiras-SP]], [[Santos-SP]], [[Sport-PE]], [[Botafogo-RJ]] e [[Cerro Porteño-PAR]]. Retornou ao [[Galo]] no biênio [[1989|89]]/[[1990|90]]. O | Saiu do Atlético em [[1986]] para vestir a camisa de vários outros clubes pelo país. Passou pela [[Internacional de Limeira-SP|Internacional de Limeira]], [[Palmeiras-SP|Palmeiras]], [[Santos-SP|Santos]], [[Sport-PE|Sport Recife]], [[Botafogo-RJ|Botafogo]] e [[Cerro Porteño-PAR|Cerro Porteño]]. Retornou ao [[Galo]] no biênio [[1989|89]]/[[1990|90]]. O clube alvinegro pagou 58 milhões de cruzados pelo seu passe e ambos concordaram em um contrato por um ano. Saiu do Atlético logo em seguida, retornando a Belo Horizonte, em [[1993]], para ser campeão da [[Copa do Brasil 1993|Copa do Brasil]] pelo [[Cruzeiro-MG|Cruzeiro]]. Voltou para o Atlético em [[1994]] para vencer seu [[Campeonato Mineiro 1995|último estadual]] pelo [[Galo]] em [[1995]], onde ao todo fez 368 partidas e 122 gols. Ainda em [[1995]], atuou por alguns meses pelo [[União São João-SP|União São João de Araras]]. Em [[1996]], defendeu o Guará, Distrito Federal, antes de encerrar a carreira com a camisa do [[Montes Claros-MG|Montes Claros]], na temporada de [[1997|97]]. | ||
=== Curiosidades === | === Curiosidades === | ||
* No | |||
* Entre [[ | * No início dos anos [[1980|80]], a popularidade de Éder Aleixo entre as mulheres era tão grande que muitas delas batizaram o filho com o nome Éder em homenagem ao jogador que na época foi o maior ponta-esquerda do mundo; | ||
* Entre [[7 de julho|7]] e [[14 de julho]], após a desclassificação da [[Seleção Brasileira]] no mundial de 82, Éder recebeu aproximadamente duas mil e novecentas cartas, vinte e sete telegramas e duas fitas cassetes contendo apaixonadas declarações de amor. Além de ídolo no Brasil inteiro, foi também considerado símbolo sexual da época; | |||
* Durante o Munidal de [[1982|82]] na Espanha, Éder ganhou o apelido de ''Exocet'', nome do míssil que causou enorme destruição na Guerra das Malvinas. | * Durante o Munidal de [[1982|82]] na Espanha, Éder ganhou o apelido de ''Exocet'', nome do míssil que causou enorme destruição na Guerra das Malvinas. | ||
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Edição atual tal como às 17h07min de 30 de julho de 2020
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Éder Aleixo de Assis | |
Data de nasc. | 25 de maio de 1957 (67 anos) | |
Local de nasc. | Vespasiano-MG , Brasil | |
Altura | 1,79 m | |
Peso | 77 kg | |
Apelido(s) | Éder Aleixo O Bomba Bomba de Vespasiano | |
Informações profissionais (Jogador) | ||
Clube atual | aposentado | |
Último clube | Montes Claros-MG (1997) | |
Posição | Meio-campo | |
Revelado por | América-MG (1975) | |
Princ. clubes | Atlético, Grêmio e América-MG. | |
Atlético (Jogador) | ||
Jogos | 368 | |
Gols | 122 | |
Estreia | CAM 1 x 1 São Paulo-SP - 03/02/1980 | |
Último jogo | CAM 3 x 1 Cruzeiro-MG - 04/06/1995 | |
Vitórias | 219 | |
Empates | 84 | |
Derrotas | 65 | |
Títulos | Campeonatos Mineiros de 1980, 1981, 1982, 1983, 1989 e 1995. | |
Observações | Participou da Copa do Mundo de 1982 | |
Atlético (Dirigente) | ||
Cargo | Diretor de Futebol | |
Período | ? até 07/01/2004 |
Biografia
Éder Aleixo de Assis, mais conhecido como Éder Aleixo, foi um dos principais jogadores na história do Clube Atlético Mineiro. Habilidoso com a perna esquerda e dono de um chute forte, o jogador recebeu vários apelidos como O Canhão e A Bomba de Vespasiano. Em suas três passagens pelo clube (1980 a 1985 - 1989 a 1990 - 1994 a 1995), o ex-ponta esquerda conquistou 6 títulos mineiros, além de ser um dos principais artilheiros marcando 122 gols.
Primeiros Anos
Atleticano declarado de coração, Éder ainda na infância, procurava imitar as jogadas de Buião, um grande jogador que passou pelo Galo. Desde criança, só se interessou pelo futebol. Seu pai, José Aleixo de Assis, que jogou como goleiro, levava-o para assistir a todos os seus jogos contra a vontade de sua mãe, D. Zilda Batista de Assis, que tentou por várias vezes impedir que Éder se envolvesse com o futebol. Quando percebeu que a única coisa que interessava seu filho era a bola, passou a ser sua maior incentivadora e fã. Iniciou sua carreira no América-MG aos 14 anos de idade, destacando-se pelo seu forte chute do pé canhoto e pela habilidade de conseguir colocar a bola aonde quisesse. Estreou no profissional alviverde em 1976. Foi numa partida, contra o Grêmio-RS, então comandado por Telê, que Éder começou a ser apontado como um dos mais certeiros batedores de falta do país. Telê não teve outra escolha a não ser pedir à diretoria do tricolor gaúcho que o levasse para o Sul o quanto antes. Em 1977, pelo time gaúcho, Éder tornou-se uma grande ameaça aos goleiros do Internacional, o famoso time arquirival do Grêmio. Foi o jogador fundamental na conquista dos títulos estaduais de 1977 e 1979 pelo tricolor gaúcho. Conquistou o Sul e foi considerado o melhor de sua posição nesse período que passou no tricolor. Éder, à essa altura, já era um grande destaque no futebol nacional. Cobiçado por vários clubes brasileiros e estrangeiros, foi o Galo mineiro que o adquiriu em uma troca pelo meio campo Paulo Isidoro.
Éder e o Atlético
Evidente, sua troca foi facilitada pelo fato de Éder ser atleticano apaixonado desde criança, que viria a se tornar o grande Canhão Mineiro, o jogador viveu no Atlético a fase mais bela e polêmica de sua carreira no futebol. Pouco motivado no Grêmio-RS, Éder conseguiu a inimaginável façanha de bater os sagrados Reinaldo e Cerezo na preferência da massa atleticana. Nesta mudança para Belo Horizonte, abandonou alguns vícios (deixou de fumar, por exemplo), adquiriu alguns hábitos saudáveis, passou a treinar mais e dedicou atenção especial ao desenvolvimento de seu chute. Em consequencia, começou a marcar gols olímpicos e suas cobranças de falta tornaram-se mortais. Só não conseguiu mudar o temperamento explosivo. Éder, bonito e namorador, chamava a atenção das mulheres e era visto com freqüência em bares noturnos e boates da capital mineira. Porém, soube dosar e amenizar sua imagem de vida boêmia com seu belíssimo desempenho em campo, sempre com jogadas espetaculares e gols incríveis. Foi fundamental para consagrar o Atlético pentacampeão mineiro no início dos anos 80, uma época de grandes glórias para o Galo, onde junto com ele brilharam outros grandes jogadores como Reinaldo, Cerezo, Luizinho, Nelinho e João Leite. Nesse período, foi o jogador com o maior número de convocações para a Seleção Brasileira, treinada por Telê Santana, seu descobridor e fã, onde foi titular absoluto. Em 1981, nos jogos preparatórios da Seleção, Éder foi um dos grandes destaques nas partidas contra a Inglaterra, a França e a Alemanha. Em 82, no Mundial na Espanha, a tristeza da derrota para a Itália foi compensada pelo ego vaidoso do ídolo mulherengo que recebeu 16 mil cartas femininas. Recebeu, em 1983, o prêmio Bola de Prata no campeonato brasileiro pela revista Placar.
Seu futebol, cobiçado por clubes do mundo inteiro, foi alvo do Hajmn, um clube do Emirados Árabes Unidos, que ofereceu sete milhões de dólares pelo ponta-esquerda. Se aceita, seria a mais vultuosa transação de toda a história do futebol até o momento, depois da compra do argentino Maradona pelo Barcelona por oito milhões de dólares. O então Presidente do Atlético, Elias Kalil recusou a proposta com certa serenidade. Kalil agiu com o coração de torcedor e constatou que Éder era insubstituível, pois apesar de todo aquele dinheiro na mão, não conseguiria comprar nenhum jogador que chutasse como ele. E assim repetiu o não para outros clubes internacionais que cobiçaram seu passe como o Roma-ITA, Milan-ITA, Barcelona-ESP, Sporting-POR e Atlético de Madri-ESP.
Volta ao Galo e Participação em Outros Clubes
Saiu do Atlético em 1986 para vestir a camisa de vários outros clubes pelo país. Passou pela Internacional de Limeira, Palmeiras, Santos, Sport Recife, Botafogo e Cerro Porteño. Retornou ao Galo no biênio 89/90. O clube alvinegro pagou 58 milhões de cruzados pelo seu passe e ambos concordaram em um contrato por um ano. Saiu do Atlético logo em seguida, retornando a Belo Horizonte, em 1993, para ser campeão da Copa do Brasil pelo Cruzeiro. Voltou para o Atlético em 1994 para vencer seu último estadual pelo Galo em 1995, onde ao todo fez 368 partidas e 122 gols. Ainda em 1995, atuou por alguns meses pelo União São João de Araras. Em 1996, defendeu o Guará, Distrito Federal, antes de encerrar a carreira com a camisa do Montes Claros, na temporada de 97.
Curiosidades
- No início dos anos 80, a popularidade de Éder Aleixo entre as mulheres era tão grande que muitas delas batizaram o filho com o nome Éder em homenagem ao jogador que na época foi o maior ponta-esquerda do mundo;
- Entre 7 e 14 de julho, após a desclassificação da Seleção Brasileira no mundial de 82, Éder recebeu aproximadamente duas mil e novecentas cartas, vinte e sete telegramas e duas fitas cassetes contendo apaixonadas declarações de amor. Além de ídolo no Brasil inteiro, foi também considerado símbolo sexual da época;
- Durante o Munidal de 82 na Espanha, Éder ganhou o apelido de Exocet, nome do míssil que causou enorme destruição na Guerra das Malvinas.
Ficha Técnica
Nome: Éder Aleixo de Assis
Posição: Meio-campo
Data de Nascimento: 25 de maio de 1957
Local: Vespasiano-MG
Carreira
Como jogador
América-MG - 1975/1976
Grêmio-RS - 1977/1979
Atlético - 1980/1985
Internacional de Limeira-SP - 1985
Palmeiras-SP - 1986
Santos-SP - 1987
Sport-PE - 1987
Botafogo-RJ - 1988
Atlético-PR - 1988
Cerro Porteño-PAR - 1988
Fenerbahçe-TUR - 1989
Atlético - 1989/1990
União São João-SP - 1991/1992
Cruzeiro-MG - 1993
Atlético - 1994/1995
União São João-SP - 1995
Guará-DF - 1996
Montes Claros-MG - 1997
Como treinador
Multimídia
Partidas Disputadas
Ano 1981
198123 - 03/06/1981 - Atlético 4 x 0 Uberlândia-MG - Campeonato Mineiro
198124 - 07/06/1981 - Atlético 1 x 1 Villa Nova-MG - Campeonato Mineiro
198125 - 10/06/1981 - Tupi-MG 1 x 1 Atlético - Campeonato Mineiro
Ano 1990
199048 - 25/08/1990 - Atlético de Madrid-ESP 0 x 0 Atlético - Torneio Ramón de Carranza
199049 - 26/08/1990 - Atlético 1 x 0 Santos-SP - Torneio Ramón de Carranza
Títulos como jogador
1977 - Campeonato Gaúcho - Grêmio-RS
1979 - Campeonato Gaúcho - Grêmio-RS
1980 - Torneio Costa do Sol - Atlético
1980 - Campeonato Mineiro - Atlético
1980 - Vice-Campeonato Brasileiro - Atlético
1981 - Campeonato Mineiro - Atlético
1981 - Torneio Brasília 21 Anos - Atlético
1982 - Campeonato Mineiro - Atlético
1982 - Torneio de Paris - Atlético
1982 - Torneio de Bilbao - Atlético
1983 - Campeonato Mineiro - Atlético
1983 - Torneio de Berna - Atlético
1983 - 2° lugar Copa América - Seleção Brasileira
1983 - Bola de Prata da Revista Placar - Atlético
1984 - Torneio de Amsterdã - Atlético
1989 - Campeonato Mineiro - Atlético
1990 - Torneio Ramón de Carranza - Atlético
1993 - Copa do Brasil - Cruzeiro-MG
1995 - Campeonato Mineiro - Atlético
Prêmios
Títulos como treinador
Fontes
- Cadastro de Jogadores - Diretoria de Relações Públicas - Clube Atlético Mineiro